. Ele diz muitas coisas interessantes para quem gosta de literatura, no recém-lançado A preparação do escritor. Veja:
. “Já escrevi nos meus livros que, em primeiro lugar, vem o impulso e depois a intuição, ou os dois juntos. E deve-se escrever sempre assim, seguindo a vontade interior. Depois é que vem a técnica, porque não pode existir técnica sem uma história, por exemplo. E até mesmo a técnica deve ser intuitiva. Não existem regras nem leis. Apenas caminhos e situações. E a partir disso, o escritor pode e deve procurar os seus próprios meios. Sempre foi assim. E sempre assim será.”
. “Não há um só desafio no romance contemporâneo porque estamos num mundo múltiplo. O romance enfrenta desafios múltiplos. Não será preciso retomar, por exemplo, as vanguardas, porque elas estão resolvidas e representaram um momento significativo e ideológico do século 20. Nem voltar a Joyce, Flaubert ou Proust. Um dos desafios – e apenas um deles – é alcançar o máximo de sofisticação com o máximo de simplicidade, como defino no meu livro. E o que é isso? O que isso significa? Escrever com simplicidade sem perder a sofisticação técnica dos grandes narradores. Ir em busca de sistemas técnicos, mas deixando o leitor entender sem torcer o pescoço ou os olhos. Este é um dos desafios. Erra quem pensa num só desafio.”
. “Já escrevi nos meus livros que, em primeiro lugar, vem o impulso e depois a intuição, ou os dois juntos. E deve-se escrever sempre assim, seguindo a vontade interior. Depois é que vem a técnica, porque não pode existir técnica sem uma história, por exemplo. E até mesmo a técnica deve ser intuitiva. Não existem regras nem leis. Apenas caminhos e situações. E a partir disso, o escritor pode e deve procurar os seus próprios meios. Sempre foi assim. E sempre assim será.”
. “Não há um só desafio no romance contemporâneo porque estamos num mundo múltiplo. O romance enfrenta desafios múltiplos. Não será preciso retomar, por exemplo, as vanguardas, porque elas estão resolvidas e representaram um momento significativo e ideológico do século 20. Nem voltar a Joyce, Flaubert ou Proust. Um dos desafios – e apenas um deles – é alcançar o máximo de sofisticação com o máximo de simplicidade, como defino no meu livro. E o que é isso? O que isso significa? Escrever com simplicidade sem perder a sofisticação técnica dos grandes narradores. Ir em busca de sistemas técnicos, mas deixando o leitor entender sem torcer o pescoço ou os olhos. Este é um dos desafios. Erra quem pensa num só desafio.”
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