No Vermelho, por Eduardo Bomfim
O redirecionamento, em parte, das orientações neoliberais na economia brasileira associado ao processo de crescimento econômico do País vem provocando nos últimos nove anos modificações na realidade nacional.
Esse crescimento tem possibilitado uma expressiva geração de emprego e renda incorporando dezenas de milhões de brasileiros ao mercado de trabalho criando uma massa salarial que vem dinamizando os diversos segmentos produtivos, impulsionando fortemente o consumo.
Ao mesmo tempo os produtos primários que o Brasil exporta, especialmente os agrícolas, valorizaram-se substancialmente configurando uma permanente fonte de divisas associada à intensificação de parcerias comerciais, com a China por exemplo, que tem ampliado o escoamento da nossa produção.
A alteração da realidade econômica sul-americana que vem se caracterizando por contínuas taxas de crescimento deu impulso à integração continental ensejando mais ainda a liderança regional brasileira.
Tudo isso e um conjunto de outros fatores positivos tem mostrado que o Brasil vem sendo beneficiado por situações especialmente favoráveis nesse novo cenário econômico internacional.
Nesse contexto evidencia-se uma mudança de atitudes em relação ao papel estratégico do Estado nacional, o empenho na defesa da competitividade dos nossos produtos no mercado externo assim como a implementação de políticas sociais que tem provocado significativas alterações nos trágicos indicadores sociais de pobreza.
Mas é verdade também que os nosso gargalos econômicos são de natureza estrutural porque jamais algum País conseguiu alcançar o desenvolvimento sem investimentos prioritários, de longo curso, em ciência, tecnologia de ponta, infraestrutura, saúde e educação em geral.
O crescimento nacional tem sérios problemas em seus fundamentos econômicos porque ele se encontra imbricado ao capital rentista criando graves dificuldades, a exemplo das absurdas taxas de juros e das tendências de desindustrialização do parque produtivo nacional.
O País ainda não tem um projeto de sociedade, de civilização mesmo, e não vem reunindo as condições subjetivas essenciais para tanto. Encontra-se vulnerável em relação ao bombardeio político e ideológico do complexo midiático hegemônico mundial, e congêneres nativos, associados ao capital financeiro internacional promotores dessa "nova ordem mundial" inimiga das nações e dos povos.
A alteração da realidade econômica sul-americana que vem se caracterizando por contínuas taxas de crescimento deu impulso à integração continental ensejando mais ainda a liderança regional brasileira.
Tudo isso e um conjunto de outros fatores positivos tem mostrado que o Brasil vem sendo beneficiado por situações especialmente favoráveis nesse novo cenário econômico internacional.
Nesse contexto evidencia-se uma mudança de atitudes em relação ao papel estratégico do Estado nacional, o empenho na defesa da competitividade dos nossos produtos no mercado externo assim como a implementação de políticas sociais que tem provocado significativas alterações nos trágicos indicadores sociais de pobreza.
Mas é verdade também que os nosso gargalos econômicos são de natureza estrutural porque jamais algum País conseguiu alcançar o desenvolvimento sem investimentos prioritários, de longo curso, em ciência, tecnologia de ponta, infraestrutura, saúde e educação em geral.
O crescimento nacional tem sérios problemas em seus fundamentos econômicos porque ele se encontra imbricado ao capital rentista criando graves dificuldades, a exemplo das absurdas taxas de juros e das tendências de desindustrialização do parque produtivo nacional.
O País ainda não tem um projeto de sociedade, de civilização mesmo, e não vem reunindo as condições subjetivas essenciais para tanto. Encontra-se vulnerável em relação ao bombardeio político e ideológico do complexo midiático hegemônico mundial, e congêneres nativos, associados ao capital financeiro internacional promotores dessa "nova ordem mundial" inimiga das nações e dos povos.
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