Isto com base em dados divulgados pelo Banco Central, na última sexta-feira: o IBC-Br, índice tomado como prévia do PIB calculado pelo IBGE, caiu em 0,33% em julho. Nada mal, dizem esses analistas, por se esperavam uma redução de 0,6% no período.
Tal como se verificou com o PIB no segundo
trimestre (alta de 1,5%) e com as vendas no varejo em julho (alta de 1,9%), o
IBC-Br, apesar da variação negativa em julho, indica que o ritmo da economia no
terceiro trimestre será menor do que no segundo, com um elemento animador,
entretanto: a alta das vendas do comércio verificada em julho deve reduzir as
preocupações com o desempenho do consumo, mas não constitui novo ritmo de
expansão. Para os próximos meses, a evolução tanto da confiança do consumidor
(que se recuperou em agosto, mas está em nível bastante reduzido) e da inflação
(que atingiu a mínima em meados do ano) serão importantes para a dinâmica do
consumo, assim como o mercado de trabalho, segundo economistas do banco
Bradesco em relatório enviado a clientes, citado no portal G1.
Tudo isso para justificar a defesa de juros mais
elevados, que remunerem mais generosamente o dinheiro investido de fora
(concorrendo com as vantagens ora oferecidas pelos EUA, por exemplo).
Destravar a produção e consumo via recuperação da poupança
nacional e do investimento em infraestrutura não passa pela cabeça desses analistas.
Porque só pensam na usura.
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