Programa é exigência objetiva
Luciano
Siqueira, no Vermelho
Refiro-me ao Programa em dois sentidos: como instrumento de convergência e unidade nas coalizões partidárias celebradas em torno das candidaturas presidenciais e para os governos estaduais; e como diferencial da intervenção do PCdoB na cena política.
No primeiro caso, não se trata tão somente de uma declaração de intenções a ser subscrita pelas diversas agremiações conjuradas, como simples ato formal, dissonante das reais intenções dos candidatos e do conteúdo essencial da campanha eleitoral. Uma coisa para inglês vê. Longe disso, o compromisso programático impõe-se antes de tudo como exigência objetiva, determinada pelo atual estágio da evolução social e da luta política no País e em cada estado. Em Pernambuco, por exemplo, no dizer da professora Bacelar, nos dois governos sucessivos de Eduardo Campos Pernambuco recuperou o tempo perdido e avançou na agenda do século 20, cuja marca foi a industrialização. Agora, o novo governador a ser eleito em outubro terá o desafio de completar a reindustrialização do estado e deflagrar a agenda do século 21, cujo vértice está na economia criativa, puxada pela ciência e tecnologia e pela inovação. Ponto de partida para a feitura de um programa de governo capaz, a um só tempo, de unir forças sobre a base propositiva avançada e de empolgar os segmentos mais esclarecidos e ativos da população, decisivos para arrastar a maioria do eleitorado.
Exercício semelhante, e em nível de complexidade ainda maior, faz o PCdoB em relação ao PT e aliados conjugados em torno da candidatura à reeleição da presidenta Dilma. O fulcro está no binômio integração plena do território nacional, via grandes investimentos em infraestrutura, e remodelação da vida nas cidades, através de uma reforma urbana. Esta, ao lado das demais reformas democráticas urgentes - tributária, agrária, educacional, midiática, do judiciário e política - põe-se na ordem do dia como indispensável à superação dos entraves ao pleno desenvolvimento do País em bases soberanas, democráticas e socialmente aavancadas.
Ora, basta um olhar superficial sobre o Programa Socialista do PCdoB para que se constate o natural e íntimo diálogo entre o seu conteúdo essencial, mormente a defesa de um novo projeto nacional de desenvolvimento, e os indicativos programáticos acima mencionados. Do que resulta o desafio incontornável, para quadros e militantes do PCdoB, em construir o discurso de campanha a partir desse conteúdos, entrosados com as realidades locais - fator de autoridade dos militantes e de sua capacidade de liderar, unir e mobilizar amplos contingentes de ativistas e de eleitores em busca do voto.
Refiro-me ao Programa em dois sentidos: como instrumento de convergência e unidade nas coalizões partidárias celebradas em torno das candidaturas presidenciais e para os governos estaduais; e como diferencial da intervenção do PCdoB na cena política.
No primeiro caso, não se trata tão somente de uma declaração de intenções a ser subscrita pelas diversas agremiações conjuradas, como simples ato formal, dissonante das reais intenções dos candidatos e do conteúdo essencial da campanha eleitoral. Uma coisa para inglês vê. Longe disso, o compromisso programático impõe-se antes de tudo como exigência objetiva, determinada pelo atual estágio da evolução social e da luta política no País e em cada estado. Em Pernambuco, por exemplo, no dizer da professora Bacelar, nos dois governos sucessivos de Eduardo Campos Pernambuco recuperou o tempo perdido e avançou na agenda do século 20, cuja marca foi a industrialização. Agora, o novo governador a ser eleito em outubro terá o desafio de completar a reindustrialização do estado e deflagrar a agenda do século 21, cujo vértice está na economia criativa, puxada pela ciência e tecnologia e pela inovação. Ponto de partida para a feitura de um programa de governo capaz, a um só tempo, de unir forças sobre a base propositiva avançada e de empolgar os segmentos mais esclarecidos e ativos da população, decisivos para arrastar a maioria do eleitorado.
Exercício semelhante, e em nível de complexidade ainda maior, faz o PCdoB em relação ao PT e aliados conjugados em torno da candidatura à reeleição da presidenta Dilma. O fulcro está no binômio integração plena do território nacional, via grandes investimentos em infraestrutura, e remodelação da vida nas cidades, através de uma reforma urbana. Esta, ao lado das demais reformas democráticas urgentes - tributária, agrária, educacional, midiática, do judiciário e política - põe-se na ordem do dia como indispensável à superação dos entraves ao pleno desenvolvimento do País em bases soberanas, democráticas e socialmente aavancadas.
Ora, basta um olhar superficial sobre o Programa Socialista do PCdoB para que se constate o natural e íntimo diálogo entre o seu conteúdo essencial, mormente a defesa de um novo projeto nacional de desenvolvimento, e os indicativos programáticos acima mencionados. Do que resulta o desafio incontornável, para quadros e militantes do PCdoB, em construir o discurso de campanha a partir desse conteúdos, entrosados com as realidades locais - fator de autoridade dos militantes e de sua capacidade de liderar, unir e mobilizar amplos contingentes de ativistas e de eleitores em busca do voto.
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