Circo dos horrores
Eduardo Bomfim, no Vermelho
Se o historiador egípcio, mas efetivamente de
trajetória acadêmica britânica, Eric Hobsbawm, cunhou o século 20 como a era
dos extremos, algum outro estudioso da História deverá denominar essas
primeiras décadas do 3º milênio como o mais cabal exemplo, em larga escala, da
insanidade contra a humanidade.
A primazia global, quase
absoluta, das forças insaciáveis do Mercado, subordinando as sociedades,
nações, indivíduos, organismos internacionais aos objetivos sem ética,
escrúpulos, compaixão, pudores ou limites, ao capital financeiro global lembra,
metaforicamente, os tempos degenerados de Calígula ou Nero, da escrachada
decadência do império romano.
Se algum magnata rentista ainda não providenciou a nomeação vitalícia do seu cavalo ao Senado, como fez Calígula, o mesmo não se pode afirmar que o outro, Nero, continue inédito quando pela mais óbvia demência, impunidade, resolveu incendiar Roma como fonte de inspiração poética.
Sob o acumpliciamento da grande mídia global e congêneres regionais, Israel promove escandaloso genocídio contra o povo palestino que luta pelo direito de constituir-se em nação há décadas, sempre brutalmente massacrado ao exemplo dos diais atuais.
Por trás das tímidas censuras dos órgãos mundiais que deveriam sustar o terror perpetrado na faixa de Gaza revelam-se interesses geopolíticos imperialistas dos Estados Unidos, promotores de falsa agenda social global onde se inclui, cinicamente, a defesa dos Direitos Humanos.
A profusão de conflitos regionais pelas áreas de petróleo, expansão geopolítica, tem provocado ondas de guerras, como um circo de horrores itinerante, dezenas de milhões de mortos que não param de crescer, centenas de milhões de refugiados vagando pelos mares onde sobreviventes dão nas costas das nações do 1º mundo como nas praias italianas.
Outros crimes não menos terríveis são perpetrados contra a soberania dos Países no afã do capital financeiro assaltar os Bancos Centrais, desestabilizar regimes democráticos, como no Brasil, as campanhas de agressões sistemáticas contra os BRICS.
Já se disse que “vivemos tempos assustadores”. Mas ou nós os enfrentamos ou vão ficar ainda mais tenebrosos. Assim, impõe-se a luta pela dignidade humana, a paz, a autodeterminação das nações, a democracia ameaçada, o progresso social.
Se algum magnata rentista ainda não providenciou a nomeação vitalícia do seu cavalo ao Senado, como fez Calígula, o mesmo não se pode afirmar que o outro, Nero, continue inédito quando pela mais óbvia demência, impunidade, resolveu incendiar Roma como fonte de inspiração poética.
Sob o acumpliciamento da grande mídia global e congêneres regionais, Israel promove escandaloso genocídio contra o povo palestino que luta pelo direito de constituir-se em nação há décadas, sempre brutalmente massacrado ao exemplo dos diais atuais.
Por trás das tímidas censuras dos órgãos mundiais que deveriam sustar o terror perpetrado na faixa de Gaza revelam-se interesses geopolíticos imperialistas dos Estados Unidos, promotores de falsa agenda social global onde se inclui, cinicamente, a defesa dos Direitos Humanos.
A profusão de conflitos regionais pelas áreas de petróleo, expansão geopolítica, tem provocado ondas de guerras, como um circo de horrores itinerante, dezenas de milhões de mortos que não param de crescer, centenas de milhões de refugiados vagando pelos mares onde sobreviventes dão nas costas das nações do 1º mundo como nas praias italianas.
Outros crimes não menos terríveis são perpetrados contra a soberania dos Países no afã do capital financeiro assaltar os Bancos Centrais, desestabilizar regimes democráticos, como no Brasil, as campanhas de agressões sistemáticas contra os BRICS.
Já se disse que “vivemos tempos assustadores”. Mas ou nós os enfrentamos ou vão ficar ainda mais tenebrosos. Assim, impõe-se a luta pela dignidade humana, a paz, a autodeterminação das nações, a democracia ameaçada, o progresso social.
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