As dores do parto
Luciano Siqueira
Circula a informação de que o manifesto tido como de 100 empresas dos setores financeiro e industrial em defesa do equilíbrio entre os três poderes — ou seja, da normalidade democrática — poderá ser adiado, pelo menos por uns dias.
São as dores do parto.
A elite empresarial financeira e
industrial de grande porte pouco a pouco desembarca da aventura de Bolsonaro,
sem entretanto esconder os traumas emocionais da separação.
É que o governo do ex-capitão, ao seu
modo inepto e atabalhoado, pelo menos formalmente mantém o compromisso com a
agenda econômica ultraliberal.
Ruim com ele, pior pode vir a ser com
um novo governo que redirecione o país para um novo projeto de desenvolvimento
— parece ser o dilema do rentismo.
Mas até prova em contrário o
desembarque provavelmente acontecerá no correr da semana.
Ponto para os que se empenham em
desmascarar, isolar, enfraquecer e derrotar Bolsonaro.
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Veja:
Na luta política, todo apoio é bem-vindo https://youtu.be/v8gcgIN23b8
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