22 fevereiro 2007

Vida própria, sem ruptura

O PCdoB passou a adotar maior distância e independência em relação ao PT depois da eleição para a presidência da Câmara, na qual o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) promoveu diversas manobras para evitar a qualquer custo a reeleição do então presidente da Câmara, Aldo Rebelo, que acabou perdendo o posto para o petista Chinaglia por uma pequena diferença de votos.

Para Renato Rabelo, o PT se comporta como um partido majoritário e hegemonista. E questiona a condição de partido grande, como gostam de se autoproclamar os petistas. “Parece que dentro do governo o PT se vê como se fosse um partido majoritário, mas há uma defasagem em relação a isso. E os partidos aliados reagem a essa condição para mostrar que há um desequilíbrio. Não é fácil montar um governo quando um partido tem uma visão exclusivista e hegemonista de poder”, afirmou Rabelo.

Rabelo concorda o fato de o PT ser um dos maiores partidos do país, mas rejeita a tese de o partido ser a principal força de interlocução com a sociedade. “O PT atua no governo como se fosse um partido majoritário, mas não teve nem 15% da votação total para a Câmara. Isso não é um partido grande, pode ser considerado o maior partido, mas não é majoritário. Seria se tivesse 30% ou 40% da votação. E isso ninguém consegue no Brasil”, afirmou o presidente comunista.


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