Creio que as evidências vão se consolidando: será necessário, mesmo, mais de uma candidatura das forças que no Recife apóiam os governos Lula, Eduardo Campos e João Paulo. É o que assinalei ontem, ao ser abordado por jornalistas durante a solenidade de assinatura do convênio relativo ao Pronasci, no Palácio do Campo das Princesas, ao lado do governador em exercício João Lyra Neto e do ministro da Justiça, Tarso Genro.
Paula Perrelli registra a minha declaração na Folha de Pernambuco de hoje: “Um dia após a divulgação dos resultados da pesquisa da Datamétrica, que apontam Mendonça Filho (DEM) como líder em todos os cenários da disputa eleitoral no Recife, o prefeito em exercício da capital, Luciano Siqueira (PCdoB), aproveitou para ratificar a tese de múltiplas candidaturas no campo das esquerdas, contrariando a teoria dos petistas, como a do deputado federal Maurício Rands, que defendem a unidade. Diante dos percentuais apresentados, o comunista concluiu que o grupo enfrentará uma “eleição dura”.
“Aqueles adversários são potencialmente muito fortes e não podem ser subestimados. Há quem diga que a gente ganha de todo jeito, mas não acredito”, comentou, reforçando a idéia de mais de uma candidatura entre os partidos que compõem a base do governo municipal. Para Siqueira, não há um nome apenas que consiga unir todo o eleitorado da cidade. “O Recife sempre se divide ao meio”. Por isso, é uma temeridade três ou quatro muito fortes concorrerem com apenas um candidato nosso”, adiantou o prefeito em exercício.”
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