Eduardo Bomfim, no Vermelho
No início da década de noventa passada,
consolidou-se de fato a desregulamentação absoluta dos mercados, a livre
circulação dos fluxos internacionais dos capitais beneficiando especialmente
aqueles de caráter especulativo, parasitário.
Além disso, materializou-se a hegemonia dos Estados Unidos ao determinar a dinâmica de grande parte da economia mundial através de emissões, sem lastro, da sua moeda e do manejo das suas taxas de juros apesar da profunda crise estrutural em que se encontram mergulhados como de resto todo o capitalismo em âmbito global.
Mas a verdade é que a força da moeda norte-americana repousa fundamentalmente no poderio militar de nação imperialista constituindo-se portanto em elementos indissociáveis essa financeirização planetária dos “mercados de capitais” parasitários somada às rotineiras agressões belicistas americanas.
Essa “nova ordem” imposta ao mundo à força nasceu com a queda do muro de Berlim fato emblemático do final da bipolarização mundial com a debacle da União Soviética e mantém-se hegemônica mesmo com a emergência dos BRICS novos atores comerciais, econômicos, geopolíticos no cenário internacional.
Nesse período avançou a tecnologia militar em ação principalmente através do Estados Unidos e Inglaterra que a grande mídia global chama de “comunidade internacional”, com o desmantelamento dos Países alvos através de assassinatos seletivos, sofisticada espionagem, violentos bombardeios aéreos de saturação, destruição dos centros industriais, produzindo milhares de mortos, pânico e terror entre os povos.
Também não constitui segredo a irrefreável cobiça dos Estados Unidos em assaltar os recursos não renováveis do planeta sob a proteção soberana das nações.
O método aplicado pelos EUA que antecede às invasões militares tem sido a desconstrução do sentimento nacional em comum no interior dos Países através de criminosa guerra midiática, a fragilização da luta pela soberania, do combate anti-imperialista.
As contínuas agressões dos EUA devem servir de exemplo ao Brasil detentor de imensas riquezas não renováveis como a Amazônia para a urgente modernização da sua Defesa, das forças armadas, a construção de um novo projeto de desenvolvimento nacional com avançadas transformações sociais, elevada consciência política, a convicção de que só é possível um País socialmente justo, próspero, com a soberania brasileira intacta.
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