Ipea admite erro em pesquisa sobre violência contra
a mulher
Na Carta Capital: Segundo o instituto, 26% dos brasileiros
acham que mulheres que exibem o corpo merecem ser estupradas e não 65%, como
divulgado anteriormente
. O
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) publicou nesta sexta-feira 4 um
pedido de desculpas no qual admite erros na pesquisa sobre violência contra a
mulher divulgada no fim de março e que gerou grandes debates no País,
envolvendo até mesmo a presidenta da República, Dilma Rousseff. Segundo o Ipea,
Rafael Guerreiro Osorio, diretor de Estudos e Políticas Sociais do instituto e
um dos autores do estudo, pediu sua exoneração assim que o erro foi detectado.
. Os
dados originais da pesquisa continham dois erros, provocados, segundo o
instituto, por uma troca de gráficos em duas das perguntas. As imagens com as
porcentagens de respostas estavam invertidas. Uma das perguntas questionava o
entrevistado sobre sua concordância com a frase: Mulher que é agredida e
continua com o parceiro gosta de apanhar. A outra era a frase que gerou mais polêmica: Mulheres que usam roupas que
mostram o corpo merecem ser atacadas.
. Como
os resultados estavam invertidos, na verdade 65% das pessoas concordam com a
primeira afirmação, a de que mulheres agredidas que permanecem com os parceiros
gostam de apanhar. A porcentagem de pessoas que concorda com a afirmação de que
mulheres que usam roupas reveladoras merecem ser atacadas é de 26% e não de 65%
como divulgado anteriormente.
. Confira
a íntegra da nota oficial do Ipea: http://migre.me/iEttm
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