17 abril 2015

Diferenças que persistem

Desigualdades de gênero no mercado de trabalho doméstico seguem muito acentuadas, segundo relatório da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), com base de dados de 2012.
Em 2012, de um total de mais de 6 milhões de pessoas de 16 anos ou mais de idade ocupadas no trabalho doméstico remunerado, mais de 92% eram mulheres e 63,4% delas eram negras. As mulheres empregadas domésticas estão em situação mais precária que os homens na mesma ocupação:
- somente 28,4% das mulheres empregadas no trabalho doméstico tinham carteira assinada, contra 50,2% dos homens na mesma ocupação
- as empregadas domésticas negras percebiam, em 2012, 86% dos rendimentos médios das empregadas domésticas brancas: R$ 546,15, frente a R$ 637,30
- os homens, por sua vez, tinham rendimentos superiores aos das mulheres: R$ 848,45, em oposição a R$ 579,81 (68% do rendimento médio dos homens)
- os homens são a grande maioria entre os jardineiros, caseiros, motoristas e as mulheres, entre as babás, faxineiras e cozinheiras.

(Fonte: Fundação Perseu Abramo)

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