11 maio 2015

Lá e cá

Oportuno o comentário do jornalista Saul Leblon, na Carta Maior, a propósito do desinteresse da juventude inglesa pela participação na vida política, fator favorável à predominância do conservadorismo. É o risco de algo semelhante acontecer no Brasil em meio à crise econômica e à prolongada e persistente campanha midiática de descrédito dos partidos, dos políticos e da militância política. Ninguém desconhece a corrupção institucional, da privataria tucana ao conluio entre dirigentes da Petrobras e grandes empreiteiras e fornecedores da empresa, alvos da Operação Lava Jato. Mas não separar o joio e o trigo e fazer crer que todos são corruptos em nada contribui para a elevação da consciência política cidadã, nem para o aprimoramento do processo democrático. 

Nenhum comentário: