Caminhos da resistência em cada lugar
Luciano Siqueira*
Luta política acirrada. Desvantagem numérica. Ventos soprando contra. Resistir é preciso - engendrando a contraofensiva.
Eis o desenho momentâneo do ambiente em que se movimentam as forças que, desde 2003, se empenham na superação da herança tucana neoliberal e na construção de um projeto de desenvolvimento soberano, democrático e socialmente inclusivo.
Fruto da confluência de um conjunto de variáveis negativas - ameaça de recessão econômica e esgarçamento da base de sustentação do governo, sobretudo -, eis que o mar não está pra peixe. Melhor dizendo, a correlação de forças é adversa.
Entretanto, pelo conjunto da obra e pelas imensas potencialidades do País, há uma base social larga e objetivamente majoritária - dos trabalhadores em geral ao empresariado produtivo - que é possível reconquistar.
É certo que no meio do caminho tem o amargo ajuste fiscal e o desgaste da imagem pública do principal partido da coalizão governista, o PT.
Mas é igualmente certo que as oposições carecem de proposições destinadas a superar os impasses atuais da economia.
Em tese, o conteúdo essencial do ajuste fiscal tem mais a ver com o ideário tucano do que com o do PT. Mas o PSDB e seus aliados DEM e PPS e o complexo midiático são oposição a todo custo e preferem que as coisas piorem.
Jogam suas fichas na tentativa de paralisar o governo e, se condições houvessem, no desejado impeachment.
Do lado de cá da peleja, impõe-se a articulação de uma ampla frente política e social – como sugere o PCdoB - pautada 1. Defesa da democracia, da legalidade, do mandato legítimo e constitucional da presidenta Dilma; 2. Defesa da Petrobras, da economia e da engenharia nacional; 3. Combate à corrupção, fim do financiamento empresarial das campanhas; e 4. Pela retomada do crescimento econômico do país e garantia dos direitos sociais e trabalhistas.
Luta política acirrada. Desvantagem numérica. Ventos soprando contra. Resistir é preciso - engendrando a contraofensiva.
Eis o desenho momentâneo do ambiente em que se movimentam as forças que, desde 2003, se empenham na superação da herança tucana neoliberal e na construção de um projeto de desenvolvimento soberano, democrático e socialmente inclusivo.
Fruto da confluência de um conjunto de variáveis negativas - ameaça de recessão econômica e esgarçamento da base de sustentação do governo, sobretudo -, eis que o mar não está pra peixe. Melhor dizendo, a correlação de forças é adversa.
Entretanto, pelo conjunto da obra e pelas imensas potencialidades do País, há uma base social larga e objetivamente majoritária - dos trabalhadores em geral ao empresariado produtivo - que é possível reconquistar.
É certo que no meio do caminho tem o amargo ajuste fiscal e o desgaste da imagem pública do principal partido da coalizão governista, o PT.
Mas é igualmente certo que as oposições carecem de proposições destinadas a superar os impasses atuais da economia.
Em tese, o conteúdo essencial do ajuste fiscal tem mais a ver com o ideário tucano do que com o do PT. Mas o PSDB e seus aliados DEM e PPS e o complexo midiático são oposição a todo custo e preferem que as coisas piorem.
Jogam suas fichas na tentativa de paralisar o governo e, se condições houvessem, no desejado impeachment.
Do lado de cá da peleja, impõe-se a articulação de uma ampla frente política e social – como sugere o PCdoB - pautada 1. Defesa da democracia, da legalidade, do mandato legítimo e constitucional da presidenta Dilma; 2. Defesa da Petrobras, da economia e da engenharia nacional; 3. Combate à corrupção, fim do financiamento empresarial das campanhas; e 4. Pela retomada do crescimento econômico do país e garantia dos direitos sociais e trabalhistas.
Se o fio da meada dessa pauta é a defesa da democracia e do mandato constitucional da presidenta Dilma, o caminho para a aglutinação de forças depende do momento e das circunstâncias.
O projeto de Lei da terceirização, por exemplo, que as oposições tentam aprovar mediante rolo compressor e a toque de caixa, deu azo a que se arregimentassem a resistência nas ruas e nas redes sociais em sintonia com a mobilização de parlamentares de muitas legendas (e apesar delas), no que resultou uma alteração substancial da correlação de forças na Câmara dos Deputados. Mais quinze votos, o projeto teria sido derrotado na segunda rodada.
A matéria tramita agora no Senado sob condições bem melhores do que antes.
Assim, nesse imenso e multifacetado Brasil, todos os caminhos podem dar na bodega. Ou seja, nas condições concretas de cada lugar será possível, com discernimento e amplitude, organizar a resistência à ofensiva direitista e acumular condições para a recuperação da iniciativa e a retomada das mudanças em curso há doze anos.
*Publicado no portal Vermelho e no Blog de Jamildo/portal ne10
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