
Homens que fazem sexo com homens (através de relações promíscuas) sem que suas companheiras saibam concorrem cada vez mais para a disseminação da AIDS entre as mulheres. Este é um dos vieses dramáticos da epidemia, conforme anotam estudos da ONU, confirmados, inclusive, na realidade brasileira.
Mais do que o aspecto epidemiológico, alimentado por estatísticas, há o lado humano do problema – em mão dupla. O das mulheres que contraem o vírus sem a menor chance de defesa, porque confiam no parceiro; e o do homem que, bi-sexual, não se sente com coragem suficiente para admitir claramente essa condição diante da companheira. E praticam atos sexuais com parceiros eventuais e pouco conhecidos.
Acresce que, mesmo em relações superficiais e efêmeras, pesa muito também o machismo, que rejeita o uso de preservativos, e a subserviência de mulheres que cedem às pressões do parceiro.
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