Na CartaCapital: Nas últimas semanas, o Brasil teve chance de ficar a par dos mais recentes números sobre a mortalidade de jovens no País. Alguns levantamentos foram anunciados com pouco alarde, outros sem nenhum, enquanto um olhar atento a essas estatísticas leva a pelo menos três conclusões alarmantes. A primeira: conquistas com a redução da taxa de mortalidade infantil nas últimas duas décadas podem se anular pelo crescimento de 306% nas taxas de homicídios de jovens até 19 anos. A segunda: a perda de jovens no Brasil deixou de ser um problema de segurança pública para tornar-se questão de saúde pública. A terceira: nossa taxa de mortes por arma de fogo é de 43,1 por 100 mil jovens entre 15 e 24 anos. Em um ranking mundial desse tipo de morte, o Brasil ocuparia o primeiro lugar.
Por trás de números alarmantes, evidentemente, está a brutal desigualdade social e a vergonhosa distribuição de renda que mantêm o País dividido. Uma minoria escapa dessas estatísticas enquanto milhares de jovens, parte da massa dos menos privilegiados, são aniquilados. Esses, essencialmente pobres e moradores das periferias, quase sempre negros.
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