14 dezembro 2006

Quando dezembro passar

Este é o título de nossa coluna semanal no portal Vermelho, publicada hoje (quinta-feira). Veja um trecho:

Deu apenas para ver de relance que a pessimista tinha feições joviais, bonita nos seus prováveis quarenta anos, mas de olhar triste. A outra, entre vinte e vinte e cinco anos, irradiando entusiasmo. A porta do elevador se abriu para nossos afazeres, o diálogo entre as duas findou partido.

Entre um despacho e outro, e durante a primeira reunião do dia, aquelas palavras não saíram da mente, recorrentes: “Já não tenho mais com que sonhar”.

Como se pode renunciar aos desejos mais caros, assim tão jovem? Que sonhos terão se frustrado na curta vida daquela criatura? Será um momento, ou uma definitiva sentença de morte em vida? Por que tamanha infelicidade? Que será para ela, afinal, a felicidade?


Para ler o texto na íntegra clique aqui http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=11215

2 comentários:

Anônimo disse...

Qdo Gabriela (cravo e canela, de Jorge Amado)já viúva de Vadinho, casada com Teodoro, o oposto daquele, queixava-se ao padre de quão morna era sua vida, diferente de antes, assim ele lhe respondia: ..."felicidade, minha filha, não tem história". Será?
Fatima

Anônimo disse...

Adorei o texto e parei pra pensar que esse mês já ouvi várias pessoas falando a mesma coisa da moça pessimista. Acredito que algumas pessoas esquecem que a vida é uma dádiva e independente dos obstáculos, ela tem que ser vivida intensamente. E eles (os obstáculos) fazem parte do nosso crescimento... já diz vice-prefeito, não há felicidade sem muita luta e sofrimento. (manuela paiva)