Em Conexão Política/Franklin Martins: O PT lançou ontem a candidatura do deputado Arlindo Chinaglia à presidência da Câmara. Já a bancada do PMDB deve proclamar hoje que lhe cabe indicar o próximo ocupante do cargo. Apesar disso, deputados influentes dos dois partidos garantem que o clima não é de confrontação, mas de convergência. Nas palavras de um líder do PT, “o lançamento das candidaturas é um começo de conversa, e não um fim de papo”.
A avaliação predominante é de que a base governista chegará a algum tipo de entendimento nas próximas semanas. Muitos acreditam que o fato de o PMDB, até o momento, ter se limitado a defender uma tese – a de que tem o direito de presidir a Câmara –, sem ter se aglutinado ainda em torno de um candidato, seja um sinal de que o partido poderá recuar da postulação mais adiante. Em conversas reservadas, os caciques pemedebistas admitem que dificilmente a legenda terá condições de emplacar, ao mesmo tempo, os presidentes da Câmara e do Senado. Se Renan Calheiros se consolidar no Senado, como parece o mais provável, o partido terá de abrir mão da reivindicação de comandar a Câmara.
Nesse caso, restariam dois nomes da base governista no páreo: Chinaglia e o atual presidente da Câmara, Aldo Rebelo.
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