12 dezembro 2006

Eduardo Campos: as dores do parto

O governador eleito dá mostras de discernimento, serenidade, paciência e discrição na montagem do primeiro escalão do se governo. Bom para Pernambuco. Um sinal promissor.

A julgar pelas especulações que ocupam as páginas dos jornais, que não surgem do nada e sim, em geral, de fontes interessadas (ou interesseiras?), esses mesmos traços de conduta não são compartilhados pelas forças aliadas, ou por parte delas.

É como as dores do parto em primípara jovem: duram uma eternidade e ao final tudo pode acontecer. Até gêmeos. Ou natimortos. Os mais experientes deixam que a natureza atue; os noviços querem a todo instante usar fórceps.

2 comentários:

Anônimo disse...

Luciano,
Boa tarde! Interessante a analogia feita nesta fase que antecede a posse de nosso Governador Eduardo Campos! Achei divertida. Só uma coisa à acrescentar, e por experiência própria, a de que as dores do parto são tão fortes e intensas quando acontecem, que a sensação é a de que nunca se vai esquecer! Você acredita que eu esqueci!...Realmente Eduardo Campos mostra-se equilibrado para uma hora dessas, isto como você falou é promissor para Pernambuco, porque demonstra sensatez! Como diz o poeta: “é dor que não se mede...que não se repete...” E para ele um consolo: Essa fase passa, e ficarão as ações, como nossos filhos -nossa obra!
Fraternal Abraço!
Ana Claudia Dantas

Anônimo disse...

A metáfora, mt boa!

Descreveu politicamente, conciso e ágil, a estratégia político-administrativa que o governador eleito está utilizando para escalar a linha de frente do seu governo.
Aqui, só tenho aulas de política e humanidades.

Não comentei no post "Espantosa desinformação" comento agora: sobre a cláusula de barreiras, vc deu uma aula, novamente com precisão e acerto, pegou na jugular dos incautos!

Abraço,

Selenia