O movimento sindical pressiona o governo federal por um reajuste do salário mínimo para R$ 420. Os ministros da área econômica dizem que é impossível pelo impacto que causaria nas contas da Previdência. O DIEESE apresenta um estudo que nega. Ao contrário, procura demonstrar que o aumento do mínimo tem um efeito importante na economia no sentido de aumentar a renda do trabalhador, o que ativa positivamente o mercado. E mais: cada real gasto significa dinheiro que está criando novos empregos e fazendo a economia crescer, o que gera impostos e melhora a capacidade do Estado em devolver em bens e serviços a arrecadação dos tributos.
Já os problemas no sistema previdenciário decorreria, segundo o DIEESE, da má gestão, da sonegação fiscal de empresas e contingente de trabalhadores informais ou ilegais, estimado em cerca de 30 milhões, que não recolhem tributos.
Na verdade, sindicatos e DIEESE de um lado e governo do outro travam uma polêmica cujo pano de fundo é a própria essência da política macroeconômica em vigor. Se o governo ceder, ponto para os trabalhadores e para a sociedade brasileira como um todo.
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