juro que não sei
Escrevo poemas
para guardar memória
dos instantes invisíveis
partidos em milhares
de cacos mínimos
:farelo calcário.
Escrevo poemas
para não lembrar disso.
Para não esquecer,
também.
Porque poema é
beleza transgressiva...
Ostenta olhos parados
no tempo. Absolutos diante
do abstrato...
Um comentário:
MERCADO CENTRAL
DE JOÃO PESSOA
são tristes
as folhas murchas
do repolho
que um homem faminto
não pode comer
Um abraço, Luciano. A Poesia é um país de homens e mulheres iguais. Lau Siqueira
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