. A meta da Política Nacional de Saúde do Homem é que 2,5 milhões de brasileiros com idade entre 20 e 59 anos procurem o serviço de saúde pelo menos uma vez ao ano. O pacote de medidas, lançado hoje (27) pelo Ministério da Saúde, prevê o aumento de até 570% na realização de procedimentos urológicos e de planejamento familiar, como a vasectomia.
. Dados do ministério revelam que as brasileiras são submetidas ao dobro de cirurgias de esterilização em comparação aos homens. O número de laqueaduras, por exemplo, passou de 58.397 p
ara 61.747 de 2007 para 2008. No mesmo período, as vasectomias caíram de 37.245 para 34.617.
ara 61.747 de 2007 para 2008. No mesmo período, as vasectomias caíram de 37.245 para 34.617.. A estratégia do plano é superar obstáculos que impedem os homens de frequentar os consultórios médicos. Na maioria das vezes, segundo o ministério, eles só procuram o serviços de saúde quando a doença já está em estágio avançado. “Em vez de serem atendidos no posto de saúde, eles precisam procurar um especialista, o que gera maior custo para o SUS [Sistema Único de Saúde]”, afirma a pasta em nota.
Um comentário:
No mesmo dia (27/10), em que o Ministério da Saúde lança a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, a sociedade civil organizada, por meio da Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG), publica o documento-marco “Princípios, diretrizes e recomendações para uma atenção integral aos homens na saúde”.
O objetivo deste documento é contribuir para a consolidação de políticas públicas de atenção integral aos homens na saúde, a partir de reflexões críticas e proposições, tendo por base a perspectiva feminista de gênero.
Esta publicação apresenta um conjunto de idéias, argumentos e informações sobre a atenção aos homens nos serviços públicos de saúde. Ela integra as ações do Projeto “Homens e atenção integral à saúde”, uma iniciativa do Instituto PAPAI, em parceria com o Núcleo de Estudos em Gênero e Masculinidades (Gema/UFPE) e com a Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG). A produção deste documento contou com apoio da Agência Canadense de Cooperação Internacional (CIDA), Ministério da Saúde, Save The Children, WCF e Unicef.
Maiores informações no site www.papai.org.br.
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