No Diário de Pernambuco:
Jorge Côrte Real, um cidadão recifense
Presidente da Fiepe recebe título hoje, em solenidade na Câmara Municipal
. "Agora, deixo de ser apenas um recifense de fato. Passo a ser, também, de direito", comemora o presidente da Federação da Indústria do Estado de Pernambuco (Fiepe), Jorge Wicks Côrte Real. Depois de 57 anos na capital pernambucana, ele recebe hoje, às 9h, o título de Cidadão do Recife, na Câmara Municipal.
. A concessão do título foi proposta pelo vereador Luciano Siqueira (PCdoB), a quem Jorge Côrte Real agradece com "um orgulho muito grande". Também pudera. O atual presidente da Fiepe só não nasceu no Recife por um mero acaso. Para ele, a vida na cidade começou quando tinha apenas um ano de idade. Não demorou muito até se tornar um verdadeiro filho da terra.
. Aos 58 anos, Jorge Côrte Real orgulha-se dos caminhos que traçou na capital pernambucana. Não faltam histórias, trabalhos e conquistas. Não faltam raízes. "O Recife me acolheu de braços abertos. Eu retribuí. Aprendi a gostar da cidade onde estudei, me formei, construí minha carreira e minha família. O título, com certeza, me dará um novo ânimo para continuar minha luta", diz.
. Toda essa história começou em Salvador, no dia 9 de maio de 1951. Jorge, o mais velho de quatro irmãos (três homens e uma mulher), logo se apaixonou pela profissão do pai, Austriclínio Côrte Real: a engenharia civil. Foi através dela que ele cresceu e experimentou o sucesso. Trajetória iniciada em 1975, com a conclusão do curso superior na Universidade Federal de Pernambuco. Do dia da formatura, Jorge recorda as palavras de um pai que não conseguia esconder a alegria por ver seu trabalho continuado. No ano seguinte, ele ainda se pós-graduaria em engenharia da segurança do trabalho, também pela UFPE.
. Tão logo se formou, Jorge assumiu o cargo de engenheiro da A.B. Côrte Real, empresa familiar especializada em construção civil, nos ramos de obras públicas e industriais e de prestação de serviços. Esse foi o segundo e último emprego do atual presidente da Fiepe. Antes dele, ocupou a função de auxiliar de engenharia do extinto Departamento de Terminais Rodoviários de Pernambuco (Deterpe).
. Poucos empregos, muitas gestões. A vida profissional de Jorge Côrte Real confunde-se com a história de diversas entidades do setor industrial. No Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon), passou pelos cargos de diretor tesoureiro e vice-presidente, até assumir a presidência, em 1993. Permaneceu na função até 1995 e, em um segundo mandato, de 1999 a 2001.
. Em 1995, Côrte Real iniciou sua trajetória no Sistema Fiepe como diretor-secretário. Deixou o cargo para assumir a vice-presidência da entidade, função que ocupou por quatro anos, a partir de 1998. Além disso, foi presidente, em 2003 e 2004, do Conselho Deliberativo do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Pernambuco.
. O comando interino da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco veio em 2002, devido ao licenciamento do então presidente, Armando Monteiro Neto. Em 2004, Jorge Côrte Real foi escolhido por unanimidade para o cargo, com mandato de quatro anos. Reeleito, ele permanecerá no posto máximo da instituição até 2012.
. Hoje, Jorge Côrte Real ocupa, ainda, as funções de conselheiro do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social de Pernambuco (Cedes), diretor regional do Serviço Social da Indústria (Sesi), diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e presidente dos conselhos regionais do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Como empresário, administra a A.B. Côrte Real, fundada pelo pai há 54 anos, e é sócio da incorporadora Carrilho e Real.
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