Ciência Hoje Online:
Uma década se passou desde o anúncio histórico do sequenciamento dos 3 bilhões de bases que compõem nosso genoma. Sergio Pena faz um balanço de como evoluiu a tecnologia da genômica e o que devemos esperar dessa ciência no futuro.
. Em 26 de junho de 2000, Francis Collins e J. Craig Venter anunciaram, em cerimônia na Casa Branca, com a presença do presidente Bill Clinton, que haviam completado o primeiro rascunho do genoma humano. Comemoramos aqui o décimo aniversário desse evento, fazendo uma avaliação do mundo genômico deste então.
. Os dois cientistas protagonistas do feito histórico não poderiam ser mais diferentes. Francis Collins (1950-), médico-geneticista, dirigia na época o Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano, vinculado aos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH).
. J. Craig Venter (1946-), biólogo, enfant-gâté da genômica, estava à frente da companhia Celera, fundada por ele com capital da Perkin-Elmer, empresa esta que havia desenvolvido e comercializava sequenciadores de DNA. Os projetos de sequenciamento do genoma humano que cada um deles capitaneava de forma independente refletiam bem as personalidades divergentes dos diretores.
. O projeto público, internacional, sob a batuta de Francis Collins nos Estados Unidos e John Sulston na Inglaterra, era cuidadoso, meticuloso, voltado para a aquisição de dados seguros, construindo o genoma humano cromossomo por cromossomo. Já o projeto da Celera era rápido, arriscado, intensivo em computação, propondo-se a sequenciar todo o genoma de uma vez.
. Leia a matéria na íntegra http://migre.me/O7QU
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