Eduardo Bomfim, no Vermelho
A campanha presidencial
no País adquiriu contornos de montanha russa até finalmente cristalizar-se em
dois campos antagônicos.
As
declarações de Marina Silva divulgadas pela grande mídia sobre os mais variados
temas não deixam dúvidas sobre o que ela realmente representa, com quem
encontra-se alinhada.
O que
passa a ser novidade para as grandes maiorias da população é o seu perfil
ideológico, programático, com a polarização da campanha na mídia, redes
sociais, guia eleitoral gratuito.
Na
verdade Marina é partícipe, há vários anos, de uma agenda da governança global,
do capital financeiro, difundida através de massiva propaganda midiática, de
abrangência mundial.
Marina
é conhecida, há um bom tempo, como protagonista do chamado fundamentalismo
ambientalista, projetado pela grande mídia como o alfa e o ômega de uma
encruzilhada na humanidade.
A
questão ambiental é sério e grave problema que atinge as nações mas a ótica
fundamentalista que Marina abraça é falsa.
Baseia-se
na velha tese colonialista de Thomas Malthus “não há lugar para todos na Terra
no banquete oferecido pela natureza”. São os excluídos. Mas o neomalthusianismo
em voga tem endereço certo, os
países emergentes.
países emergentes.
Visão
anacrônica útil às nações ricas a empalmar riquezas naturais, fontes de
energia, para frear o desenvolvimento dos BRICS sobre quem pesa a “sentença”:
projetos de crescimento econômico, maciços investimentos sociais resultam em
graves desequilíbrios ambientais globais.
Assim
o ético seria o equilíbrio atual, uma minoria de povos opulentos com alta
qualidade de vida e as grandes maiorias do planeta condenadas ao
subdesenvolvimento, desesperançadas.
Marina
e Aécio Neves, também defendem o ideário neoliberal: “flexibilização” de
direitos trabalhistas, privatização do Banco Central, alinhamento à politica
externa dos EUA, ajuste fiscal restritivo ao crescimento econômico, a
investimentos na infraestrutura, tecnologia etc.
Orientada
a explicitar suas alianças viu ruir a sua “nova política” sem partidos e
movimentos sociais, vitais ao exercício da soberania popular. Bem ao gosto do
capital financeiro.
Os
brasileiros vão se convencendo que é fundamental continuar avançando, com o
pensamento crítico de cidadãos, travando a batalha eleitoral pela vitória de
Dilma Rousseff.
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