Direita declara guerra
Roberval Veras
A abertura do processo de impeachment contra a presidenta
Dilma, ontem, pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é uma
declaração de guerra da direita golpista e entreguista à democracia, à
soberania nacional e às políticas de inclusão social que têm elevada
profundamente a melhoria da qualidade de vida do nosso povo. Essas conquistas
se deram com muita luta.
A atitude da Direção Nacional do PT de enfrentar a chantagem
de Eduardo Cunha e o posicionamento dos deputados petistas no Conselho de Ética
da Câmara dos Deputados pela admissibilidade da abertura do processo de
cassação do seu mandato, nos orgulhou e nos anima para a luta.
A firmeza de resposta da Presidenta Dilma no seu curto e
contundente pronunciamento nos encoraja e reafirma que temos uma líder que
nunca desiste da luta e que podemos confiar.
Os diversos pronunciamentos de dirigentes e parlamentares,
em especial do PT e do PCdoB, na defesa da conduta ilibada da Presidenta e do
seu Governo, como continuidade do projeto de mudanças e conquistas sociais,
iniciado pelo ex-presidente Lula, expressam o vigor da esquerda brasileira.
Não podemos permitir que essa ofensiva conservadora leve o
Brasil ao retrocesso. Portanto, não devemos nos intimidar. Só quem vence é quem
luta. Vamos ocupar e disputar todos os espaços que pudermos, principalmente as
ruas, como fizemos no 2º turno da eleição para presidente em 2014. E nos
transformar numa força avassaladora que assegure e faça avançar o Governo
Democrático e Popular da Presidenta Dilma, legitimado pelo voto.
Urge a necessidade de resposta rápida para inibirmos com
firmeza a ocupação dos espaços pela elite e seus movimentos golpistas e
fascistas. E cabe aos partidos de esquerda, aos movimentos populares e
organizações democráticas da sociedade civil a responsabilidade de liderar esse
processo de luta. É hora de fortalecer a Frente Brasil Popular, com a definição
de uma agenda que anime o povo brasileiro ir às ruas e assumir o seu
protagonismo.
“O impeachment é a revanche dos derrotados, sem qualquer
fundamento legal.
E se for preciso lembrar apenas as consequências, e não os princípios democráticos, é preciso ter clareza de que a derrubada de Dilma significa (dentre outras perdas)* a porta aberta para a mudança do marco regulatório do Pré-Sal, para a aprovação da terceirização em atividades fins, para a revisão da política de valorização (congelamento)* do salário mínimo.”
* acréscimos meus.
E se for preciso lembrar apenas as consequências, e não os princípios democráticos, é preciso ter clareza de que a derrubada de Dilma significa (dentre outras perdas)* a porta aberta para a mudança do marco regulatório do Pré-Sal, para a aprovação da terceirização em atividades fins, para a revisão da política de valorização (congelamento)* do salário mínimo.”
* acréscimos meus.
Roberval Veras é
secretário Governo da Prefeitura de Olinda e militante do PT.
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