03 novembro 2017

Pressão rentista

Nova Ordem
Eduardo Bomfim, no Vermelho

O Brasil encontra-se efetivamente sob intenso ataque do capital financeiro especulativo internacional, que interfere diretamente nos assuntos referentes à soberania do País, às conquistas trabalhistas adquiridas ao longo da História, no butim das riquezas naturais, no desmonte do parque industrial especialmente dos setores de ponta do processo produtivo como a Petrobrás etc.

O que nós estamos vendo é a tentativa da recolonização da nação sob a égide do capital financeiro, tendo em conta objetivos estratégicos, visto que se trata de impedir o protagonismo no cenário geopolítico do quinto maior país do planeta com dimensões continentais, integrante do grupo dos BRICS.

O capital rentista através de seus instrumentos de governança mundial, entre eles a grande mídia hegemônica, associada aos seus intentos de poder e cooptação, vem promovendo, particularmente no Brasil, ações com vistas a uma “revolução laranja” como na Ucrânia, ou às “primaveras árabes”, objetivando a fragmentação da sociedade brasileira, onde as questões relativas à soberania cultural, política e diplomática do País são varridas para debaixo do tapete.

E em seu lugar emerge uma agenda diversionista alheia à nossa formação antropológica, a promoção do ódio e dissensões generalizadas, baseadas na premissa de um contra todos e todos contra qualquer um, desde que não se promova um projeto de nação desenvolvida que unifique o povo brasileiro em torno de objetivos comuns.

A ideia é a desorientação geral através de uma agenda pós-moderna que afaste o contínuo histórico cultural e civilizacional da sociedade e em seu lugar imponha um internacionalismo de opereta e falso, ao estilo do mega especulador George Soros em seu livro “A era da falibilidade” onde descreve suas ideias de um mundo pós-moderno e sem fronteiras tendo em vista a dominação global do rentismo mais predador.

A desestabilização das instituições republicanas, a miséria política e intelectual em que estamos metidos é parte de um processo de agressão ao País com destacado papel da grande mídia associada ao capital financeiro. Não são fenômenos isolados, mas ações combinadas.

Só a união das grandes maiorias sociais em torno de um projeto nacional que indique os rumos democráticos, de desenvolvimento soberano, poderá apontar novos caminhos ao Brasil.

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