Na manhã desta quinta-feira, de trabalho, cumplicidade e luta, a poesia de Cida Pedrosa. PASSEIO PELAS RUAS DO ESPINHEIRO quero pelos olhos da cidade apreciar papoulas abertas de par em par para deleite dos cãesozinhos e colares de pérola de maiorca (a pressa atropela a solidão do homem que vende pipoca na esquina o vento do carro levanta a saia da moça lilás para felicidade dos operários já libertos do andaime e da rigidez das horas) quero pelos olhos da cidade sentir cheiro de pão e de fuligem de brisa e de cimento e testemunhar o preciso instante em que o beija flor afaga a papoula aberta de par em par. |
A construção coletiva das idéias é uma das mais fascinantes experiências humanas. Pressupõe um diálogo sincero, permanente, em cima dos fatos. Neste espaço, diariamente, compartilhamos com você nossa compreensão sobre as coisas da luta e da vida. Participe. Opine. [Artigos assinados expressam a opinião dos seus autores].
13 julho 2006
Passeio pelas ruas do Espinheiro
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