Como toda guerra, a luta eleitoral se desenvolve num espaço geográfico definido. As eleições presidenciais revelam isso de maneira muito nítida. Há uma geopolítica do voto a orientar a estratégia e a programação de cada candidato. Enquanto Alckmin se esforça, aparentemente sem êxito, para reduzir a larga vantagem de Lula no Nordeste, o presidente tenta equilibrar a disputa em São Paulo e Minas Gerais, os dois maiores colégios eleitorais do país e onde a correlação de forças lhe é difícil. Ontem Lula protagonizou um lance importante em Minas: recebeu apoio de 182 prefeitos mineiros de treze diferentes partidos (tem até prefeito do PSDB e do PFL).
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