Durante votação, os ministros disseram que a cláusula de barreira representa que “não mata, mas deixa morrer”. Além dos discursos políticos, em defesa da liberdade e da democracia, o ministro Marco Aurélio citou a Constituição Federal, fazendo referência clara ao pluripartidarismo. “O que se diz respeito na Constituição Federal diz respeito a todo e qualquer partido”, afirmou Marco Aurélio, destacando a ênfase que é dado na Constituição às minorias.
A ministra Carmem Lúcia lembrou inclusive que “as minorias de hoje podem ser as maioria de amanhã”, para explicar o seu voto contrário à cláusula de barreira. Ela como os demais ministros, destacaram a medida da cláusula de barreira como “ditadura da maioria, uma regra totalitária, que garante a vida soberba de uns e a morte humilhante de outros”.
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