Nossa modesta contribuição, no painel, procurou se orientar nesse sentido, chamando a atenção para a obrigatoriedade de se examinar a atual situação política do pais sob o crivo de uma transição – contraditória, conturbada, conflituosa e sujeita a avanços e a retrocessos – do modelo de desenvolvimento vigente ao novo projeto nacional-desenvolvimentista ensaiado pelo governo Lula. E que essa transição caminha a ritmo mais ou menos acelerado, e pode ser bem sucedida ou não, a depender da correlação de forças presente. Quando o presidente da República trata de unir partidos e forças sociais em torno de uma plataforma de sete compromissos orientados para a plena retomada do desenvolvimento do país está justamente tentado avançar na transição – ou seja, no processo de mudanças com o qual se diz comprometido.
Este tema – a transição mediada pela correlação de forças políticas – bem que poderia ser objeto de um novo seminário na UFPE. Ou em outras das nossas Universidades.
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