10 janeiro 2007

Apoio do PMDB


A decisão do PMDB de apoiar o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) na eleição da Câmara dos Deputados foi minimizado pelo presidente do PCdoB, Renato Rabelo, na entrevista que concedeu à TV Bandeirantes, nesta quarta-feira (10), em Brasília.

“Nós estamos enfrentando uma campanha que é formada de batalhas. O que aconteceu ontem (terça-feira) foi uma batalha, outras virão e não se perdeu a guerra”, avalia o líder comunista, para quem a candidatura de Aldo Rebelo se caracteriza como uma candidatura institucional, porque tem respaldo de toda a Câmara.

Renato Rabelo disse que “respeita a decisão do PMDB, mas a compreensão é de que quem apoia o governo de Lula, uma parte está com Arlindo e outra com Rebelo, que vai além da base aliada, tem a confiança dos outros partidos”.

Para Renato, também não existe risco da repetição do fato que elegeu Severino Cavalcanti nas eleições de 2004. “Cada momento é único”, disse, analisando que a disputa se dará com duas forças de um mesmo lado, porque não acredita que em uma alternativa sólida e consistente – da terceira via -, que apresentasse perigo a um dos candidatos. “As duas candidaturas é que vão polarizar a disputa”, garante.

Essa foi a idéia que prevaleceu na reunião dos dirigentes dos 10 partidos da base aliada com o ministros das Relações Institucionais, Tarso Genro, na segunda-feira (8). Segundo o dirigente do PCdoB, “a possibilidade de duas candidaturas pode persistir até 1o de fevereiro”. A base aliada não acredita na possibilidade de candidatura da terceira via.

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