Em interessante reportagem no Jornal do Commercio de hoje, assinada por Ines Andrade, a informação de que no Porto Digital, onde operam 103 empresas e entidades de TI, mulheres são 29% dos 3 mil trabalhadores. E que essa defasagem tende a permanecer, uma vez que as alunas não atingem 10% dos estudantes de ciências e engenharia da computação nos cursos oferecidos por nossas Universidades.
Em depoimento à repórter, o professor Ricardo Massa, coordenador do mestrado em Engenharia da Computação da UPE, afirma que “há 20 anos, as mulheres chegaram a ocupar quase metade das vagas nos cursos de graduação em computação. Hoje, são apenas entre 5% a 10%. Trata-se de um fenômeno mundial e não existe uma razão claramente identificada”.
A reportagem suscita uma outra abordagem, a meu ver. O descompasso entre esse desequilíbrio na área da tecnologia da informação e a luta pela igualdade de gênero que hoje em dia tende a crescer na sociedade. Tema para deflexão.
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