Valor Econômico:
. A estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB) vai quadruplicar sua produção de urânio até 2012, preparando-se para a possibilidade de atender a demanda futura de nove novas usinas nucleares até 2030. Para isso, a estatal não vai abrir mão da exclusividade na extração e produção do urânio, como gostariam mineradoras privadas. Mas, mesmo sem perspectivas de flexibilização do monopólio no curto prazo, o novo presidente da INB, Alfredo Tranjan Filho, decidiu inovar e já trabalha na busca de parceiros privados para explorar minas onde exista urânio associado a outros minerais, como a de Santa Quitéria (CE), na qual é maior a quantidade de fosfato.
. No início da semana, a INB expediu sete cartas-convite para grupos produtores de fosfato, potenciais interessados em um acordo. Esse novo modelo de negócio tem a vantagem de não violar o monopólio estatal e, ao mesmo tempo, viabilizar parcerias da INB com grupos privados.
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