29 janeiro 2009

Bom dia, Sérgio Augusto da Silveira

O Dom não silencioso
(lembrando Dom Hélder Câmara)

Velha muralha,
Semente, folha nas fendas,
Na casca dura
Por onde a vida tanto bate
Como água.

Americana batalha,
Pé ante pé, seguindo.
Do espírito horizontal
Resistente abelha operária.

Trombone, verrina fecunda
Nas brechas já expostas
Pelo corpo da pedra,
Pela madrugada,
Pelo novo, pelo belo, pelo elo
Com a manhã.

Aqui o rio que existe pela minha aldeia, O Dom não silencioso.

Nenhum comentário: