Dilma recebe participantes da 1ª Jornada de Lutas da Juventude
A presidenta Dilma Rousseff se reuniu na
tarde desta quinta-feira (4), no Palácio do Planalto, com o presidente da União
Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, e representantes das
organizações do campo e da cidade, jovens de vários movimentos sociais e
estudantis que participam da Jornada Nacional de Lutas da Juventude Brasileira.
Durante o encontro, Dilma recebeu um
documento com a pauta de reivindicações dos estudantes, que contém, entre
outros pontos, a aprovação da Medida Provisória que prevê 100% dos royalties do
petróleo e 50% do fundo social do pré-sal para a educação e a agilidade na
aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), além da aprovação do Estatuto da
Juventude e a prorrogação e divulgação de relatórios parciais da Comissão
Nacional da Verdade, entre outras.
No inicio do encontro, Dilma elogiou e parabenizou o movimento estudantil de hoje que há muito tempo não tinha sido tão unitário.
Sobre as pautas apresentadas, a presidenta garantiu apoio e se comprometeu a defender a Medida Provisória que está em análise na Câmara que destina 100% dos royalties das futuras concessões de petróleo a investimentos na área de educação. A MP também reserva para a educação metade dos rendimentos do Fundo Social do Pré-Sal. A outra metade dos rendimentos do fundo, conforme a MP, irá para as áreas de cultura, esporte, saúde, ciência e tecnologia e meio ambiente.
Ainda segundo Daniel, a presidenta se comprometeu também em ajudar na agilidade da aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), projeto que está ainda em tramitação no Congresso Nacional. E ressaltou também sobre a luta das cotas raciais e sociais, o avanço das escolas de educação integral, a importância de se investir na educação infantil, creches etc.
Outra solicitação feita à presidenta foi sobre a prorrogação, sem limite de data, segundo o presidente da UNE, da Comissão Nacional da Verdade, para que ela não termine em dois anos, conforme o plano e que sejam disponibilizados para a sociedade relatórios parciais para informar a população sobre o trabalho desta comissão.
A jornada organizada por mais de 40 entidades defende mudanças estruturais na sociedade brasileira, como o financiamento público para universalização da educação em todos os níveis, o fim do extermínio da juventude nas grandes cidades, sobretudo negra, a democratização dos meios de comunicação, garantia de trabalho decente, reforma política democrática e a reforma agrária.
"Nós colocamos para a presidenta a nossa disposição de intensificar a organização e a luta para enfrentar os setores conservadores que combatem as mudanças sociais no Brasil", diz Raul Amorim, da Coordenação Nacional do Coletivo de Juventude do MST.
A Jornada Nacional da Juventude Brasileira realizará protestos em 16 capitais. Desde 25 de março, foram realizadas manifestações em São Paulo, Brasília, Minas Gerais, Paraná, Porto Alegre, Sergipe, Ceará, Manaus, Piauí e Goiás.
Plano Nacional de Educação - O projeto de lei que cria o PNE foi enviado pelo governo federal ao Congresso em 15 de dezembro de 2010. O Plano apresenta dez diretrizes objetivas e 20 metas, seguidas das estratégias específicas de concretização. O texto prevê formas de a sociedade monitorar e cobrar cada uma das conquistas previstas. Além disso, há no plano, estratégias para a inclusão de minorias, como alunos com deficiência, indígenas, quilombolas, estudantes do campo e estudantes em regime de liberdade assistida.
Da redação, Márcia Xavier e Eliz Brandão para o Portal Vermelho
No inicio do encontro, Dilma elogiou e parabenizou o movimento estudantil de hoje que há muito tempo não tinha sido tão unitário.
Sobre as pautas apresentadas, a presidenta garantiu apoio e se comprometeu a defender a Medida Provisória que está em análise na Câmara que destina 100% dos royalties das futuras concessões de petróleo a investimentos na área de educação. A MP também reserva para a educação metade dos rendimentos do Fundo Social do Pré-Sal. A outra metade dos rendimentos do fundo, conforme a MP, irá para as áreas de cultura, esporte, saúde, ciência e tecnologia e meio ambiente.
Ainda segundo Daniel, a presidenta se comprometeu também em ajudar na agilidade da aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), projeto que está ainda em tramitação no Congresso Nacional. E ressaltou também sobre a luta das cotas raciais e sociais, o avanço das escolas de educação integral, a importância de se investir na educação infantil, creches etc.
Outra solicitação feita à presidenta foi sobre a prorrogação, sem limite de data, segundo o presidente da UNE, da Comissão Nacional da Verdade, para que ela não termine em dois anos, conforme o plano e que sejam disponibilizados para a sociedade relatórios parciais para informar a população sobre o trabalho desta comissão.
A jornada organizada por mais de 40 entidades defende mudanças estruturais na sociedade brasileira, como o financiamento público para universalização da educação em todos os níveis, o fim do extermínio da juventude nas grandes cidades, sobretudo negra, a democratização dos meios de comunicação, garantia de trabalho decente, reforma política democrática e a reforma agrária.
"Nós colocamos para a presidenta a nossa disposição de intensificar a organização e a luta para enfrentar os setores conservadores que combatem as mudanças sociais no Brasil", diz Raul Amorim, da Coordenação Nacional do Coletivo de Juventude do MST.
A Jornada Nacional da Juventude Brasileira realizará protestos em 16 capitais. Desde 25 de março, foram realizadas manifestações em São Paulo, Brasília, Minas Gerais, Paraná, Porto Alegre, Sergipe, Ceará, Manaus, Piauí e Goiás.
Plano Nacional de Educação - O projeto de lei que cria o PNE foi enviado pelo governo federal ao Congresso em 15 de dezembro de 2010. O Plano apresenta dez diretrizes objetivas e 20 metas, seguidas das estratégias específicas de concretização. O texto prevê formas de a sociedade monitorar e cobrar cada uma das conquistas previstas. Além disso, há no plano, estratégias para a inclusão de minorias, como alunos com deficiência, indígenas, quilombolas, estudantes do campo e estudantes em regime de liberdade assistida.
Da redação, Márcia Xavier e Eliz Brandão para o Portal Vermelho
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