Universalizar o saneamento é desafio para o Recife
Por Audicéa Rodrigues, no Vermelho
A assinatura pelo
Governo de Pernambuco do contrato da PPP – Parceria Público-Privada para
ampliação dos serviços de coleta e tratamento de esgoto na Região Metropolitana
do Recife e no município de Goiana, no Litoral Norte do estado, traz uma nova
perspectiva de avanço na solução de uma antiga demanda de milhares de pessoas
que habitam a RMR e há anos arcam com o ônus da ausência de um serviço
essencial à saúde, ao bem-estar e à qualidade de vida.
A iniciativa governamental suscita também reflexões sobre a dívida histórica de sucessivos governos com a população, bem como sobre a urgência na adoção de medidas saneadoras que reduzam drasticamente os impactos negativos da ausência desses serviços sobre a saúde pública, o meio ambiente e até mesmo o desenvolvimento socioeconômico de uma área que abriga 3,6 milhões de pessoas, o que corresponde a 42% da população do Estado, e concentra 65,1% do PIB estadual.
Estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas para o Instituto Trata Brasil, em 2011, apontou que, com exceção do Recife, todas as cidades da RMR apresentavam à época déficits em algum dos três índices de saneamento avaliados, quais sejam, abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto.
Ainda de acordo com o estudo, nas cidades litorâneas da RMR 549 mil residências não contavam com cobertura de esgoto, com forte impacto na balneabilidade das praias e na saúde pública, e apenas 42% do volume de água consumido eram tratados, sendo o Recife a única cidade da região a apresentar melhora nos índices, mas ainda assim com déficit de quase 60% na coleta de esgoto.
A iniciativa governamental suscita também reflexões sobre a dívida histórica de sucessivos governos com a população, bem como sobre a urgência na adoção de medidas saneadoras que reduzam drasticamente os impactos negativos da ausência desses serviços sobre a saúde pública, o meio ambiente e até mesmo o desenvolvimento socioeconômico de uma área que abriga 3,6 milhões de pessoas, o que corresponde a 42% da população do Estado, e concentra 65,1% do PIB estadual.
Estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas para o Instituto Trata Brasil, em 2011, apontou que, com exceção do Recife, todas as cidades da RMR apresentavam à época déficits em algum dos três índices de saneamento avaliados, quais sejam, abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto.
Ainda de acordo com o estudo, nas cidades litorâneas da RMR 549 mil residências não contavam com cobertura de esgoto, com forte impacto na balneabilidade das praias e na saúde pública, e apenas 42% do volume de água consumido eram tratados, sendo o Recife a única cidade da região a apresentar melhora nos índices, mas ainda assim com déficit de quase 60% na coleta de esgoto.
Leia a matéria na íntegra http://migre.me/eeiWS
Nenhum comentário:
Postar um comentário