07 setembro 2014

Personagem antiga e comprometida

Mil faces de Marina
Eduardo Bomfim, no Vermelho

A rápida ascensão de Marina Silva mostra que o capital financeiro, a grande mídia resolveram apostar suas fichas, até o momento, em sua candidatura.
O que pode sinalizar o esvaziamento de Aécio Neves, do PSDB, a possibilidade da sua queda abrupta, transformando-o numa figura ornamental.
Por outro lado trata-se de ação aberta, escancarada do capital rentista, da mídia hegemônica, a incitação ao ódio político, moral, ideológico contra a atual presidente da República Dilma Rousseff e o seu campo de alianças.
Iniciativa que não seria exequível sem a anuência dos centros decisórios da banca parasitária, das instâncias de mando da nova Ordem Mundial.
Já a candidata Marina, como todos sabem, não é um personagem fortuito que só surgiu em cena após lamentável tragédia, a morte de Eduardo Campos.
Possui, há um bom tempo, estreitos laços com a casa real britânica e o aparato ideológico da chamada Governança Global.
Sua aura fundamentalista, messiânica, teatral, incorpora na forma o conteúdo programático da agenda desenvolvida pelas elites internacionais dirigentes do Mercado.
Cuja estratégia pressupõe a capitulação econômica, política dos Estados soberanos, como o Brasil, da luta social, do sentimento em comum de nação por parte dos povos.
Em 2012 o jornalista Mauro Santayana afirmou no Jornal do Brasil Online: Marina Silva transita à vontade pelos salões da aristocracia europeia, norte-americana como uma das principais personalidades... Ela está sendo usada para enfraquecer a posição da nação, a prerrogativa de exercer a soberania do nosso território.
Assim como sua “nova política”, a propalada “democracia direta” não implica em transformações democráticas, elevação da consciência social do povo brasileiro mas, ao contrário, é a negação da soberania popular, nacional.
Seu fundamentalismo de mil faces representa o liberalismo econômico extremado, a privatização do Banco Central, do Estado, das riquezas do País tanto quanto a rejeição das organizações sociais como os sindicatos etc.
Por isso é decisiva a batalha política, eleitoral, em defesa da reeleição da presidente Dilma para que possamos continuar lutando, de forma consciente, pelas transformações sociais avançadas, reformas políticas democráticas, institucionais, a defesa intransigente da soberania nacional.

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