"Fora, Globo!"
E se pudéssemos pedir o impeachment da Globo? Como seria? Como reagiria a
endinheirada família Marinho? Como seus advogados os defenderiam da acusação de
terem recebido dinheiro norte-americano para que pudesse ser fundada? Como os
Marinho explicariam a relação entre a Globo e a Time-Life? Propina? Roberto
Marinho não sabia de nada?
Por Nilson Vellazquez, no Vermelho
Como a Rede Globo explicaria para os milhões de brasileiros que
colocaram a hastag #GloboGolpista em primeiro lugar nos trending topics do
Twitter seu envolvimento escuso com a Ditadura Militar? Como explicariam seus
crimes de lesa pátria por terem sido cúmplices e apoiadores de um regime que
assassinou e torturou tantos brasileiros?
Se pudéssemos ir à rua para pedir o impeachment da Globo, eles teriam de se defender da acusação de desrespeitar a constituição brasileira e seu artigo 220, parágrafo 5º, que diz ser proibido aos meios de comunicação social “direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio”. Precisariam explicar, também, a todos os brasileiros, por que descumprem a regionalização da produção cultural, artística e jornalística.
Imaginemos só, se, em alguma “delação premiada”, o Boninho novamente confessasse ter manipulado a edição do debate eleitoral das eleições de 1989, entre Lula e Collor, para privilegiar este? O que diriam os magistrados?
Digo mais: o que diriam os magistrados ao saber que, “na equipe de governo Globo”, um de seus “ministros”, o Luciano Huck, é dono de uma grife que tem como uma de suas peças infantis, uma camisa com a seguinte frase: “vem ni mim que eu to facim”, estimulando a pedofilia? Haveria antecipação do futebol para cobrir e mobilizar nossas passeatas contra ela?
Como seria o Brasil se a Globo fosse obrigada a devolver os 615 milhões de reais sonegados à Receita Federal? Por falar em sonegar, como se explicariam por terem negado informação a milhões de brasileiros sobre o caso HSBC, caso que prova que 8 mil contas de brasileiros estão na Suíça? Como explicariam terem escondido o caso do trensalão tucano?
O fato é que a Rede Globo é corrupta, antidemocrática e contra o povo. Num ambiente em que a mídia é regulamentada, absurdos como esses que são cometidos por ela nunca seriam permitidos.
Por essas e outras, se a Globo e companhia resolveram assumir o papel de grande partido de oposição, eles podem sim serem julgados pela sociedade, podem e devem ser investigados. E mais do que isso, devem ser obrigados a cumprirem a Constituição Federal. Para isso, temos o nosso instrumento: as ruas. Colhendo assinaturas e convencendo pessoas de que a democracia anda em apuros com esse modelo de comunicação proposto pela Rede Globo.
O povo, tal qual um impeachment, tem seu projeto por uma mídia democrática, que distribua os recursos de comunicação de maneira justa, que oportunize às vozes de todo o Brasil se sentirem representadas, que não nos submetamos à única e exclusiva opinião da Globo sobre os fatos ocorridos no país. Como dizem as palavras ordem Brasil afora: “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo!”
*Professor do Ensino Fundamental em Pernambuco, do Comitê Municipal do PCdoB em Recife e do Comitê Estadual de Pernambuco, além de ser diretor da Escola João Amazonas em Pernambuco.
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Se pudéssemos ir à rua para pedir o impeachment da Globo, eles teriam de se defender da acusação de desrespeitar a constituição brasileira e seu artigo 220, parágrafo 5º, que diz ser proibido aos meios de comunicação social “direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio”. Precisariam explicar, também, a todos os brasileiros, por que descumprem a regionalização da produção cultural, artística e jornalística.
Imaginemos só, se, em alguma “delação premiada”, o Boninho novamente confessasse ter manipulado a edição do debate eleitoral das eleições de 1989, entre Lula e Collor, para privilegiar este? O que diriam os magistrados?
Digo mais: o que diriam os magistrados ao saber que, “na equipe de governo Globo”, um de seus “ministros”, o Luciano Huck, é dono de uma grife que tem como uma de suas peças infantis, uma camisa com a seguinte frase: “vem ni mim que eu to facim”, estimulando a pedofilia? Haveria antecipação do futebol para cobrir e mobilizar nossas passeatas contra ela?
Como seria o Brasil se a Globo fosse obrigada a devolver os 615 milhões de reais sonegados à Receita Federal? Por falar em sonegar, como se explicariam por terem negado informação a milhões de brasileiros sobre o caso HSBC, caso que prova que 8 mil contas de brasileiros estão na Suíça? Como explicariam terem escondido o caso do trensalão tucano?
O fato é que a Rede Globo é corrupta, antidemocrática e contra o povo. Num ambiente em que a mídia é regulamentada, absurdos como esses que são cometidos por ela nunca seriam permitidos.
Por essas e outras, se a Globo e companhia resolveram assumir o papel de grande partido de oposição, eles podem sim serem julgados pela sociedade, podem e devem ser investigados. E mais do que isso, devem ser obrigados a cumprirem a Constituição Federal. Para isso, temos o nosso instrumento: as ruas. Colhendo assinaturas e convencendo pessoas de que a democracia anda em apuros com esse modelo de comunicação proposto pela Rede Globo.
O povo, tal qual um impeachment, tem seu projeto por uma mídia democrática, que distribua os recursos de comunicação de maneira justa, que oportunize às vozes de todo o Brasil se sentirem representadas, que não nos submetamos à única e exclusiva opinião da Globo sobre os fatos ocorridos no país. Como dizem as palavras ordem Brasil afora: “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo!”
*Professor do Ensino Fundamental em Pernambuco, do Comitê Municipal do PCdoB em Recife e do Comitê Estadual de Pernambuco, além de ser diretor da Escola João Amazonas em Pernambuco.
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