China refuta declaração do G7 sobre assuntos
internos do país
O país considera inquebrável sua
determinação de proteger sua soberania, segurança e interesses de
desenvolvimento
Portal Vermelho
A China manifestou forte insatisfação e se opõe firmemente às acusações
contra o país em um comunicado conjunto do Grupo dos Sete (G7), disse um
porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, reafirmando a
determinação inquebrável do país proteger sua soberania, segurança e interesses
de desenvolvimento.
O porta-voz Zhao Lijian observou que o comunicado conjunto mencionou
questões relacionadas com a China, difamou deliberadamente a China e interferiu
nos assuntos internos da China em questões concernentes a Hong Kong, Xinjiang e
Taiwan, disse Zhao. “Isso transgride os propósitos e princípios da Carta da ONU
e a tendência dos tempos de paz, desenvolvimento e cooperação de ganho mútuo.
Põe em evidência as más intenções dos Estados Unidos e de uns outros países
para criar deliberadamente antagonismo e ampliar as diferenças. A China está
fortemente insatisfeita e se opõe firmemente a isso”, disse Zhao.
“Os assuntos de Xinjiang, Hong Kong e Taiwan são puramente assuntos
internos da China, que não admitem nenhuma ingerência de forças externas. A
China é inquebrável em sua determinação de proteger sua soberania, segurança e
interesses de desenvolvimento”, acrescentou o porta-voz. Um mundo multipolar e
a democracia nas relações internacionais são a tendência irresistível de nossos
tempos. Já ficaram atrás os dias em que uma nação ou um grupo de nações tomava
as decisões, assinalou Zhao.
Nas circunstâncias atuais, é mais importante que nunca que a comunidade
internacional fortaleça a solidariedade e a cooperação e pratique um verdadeiro
multilateralismo, em vez de participar da “política de grupo” com base em
“pequenas camarilhas”, suprimindo os diferentes modelos de desenvolvimento com
a divisão ideológica, confundindo o correto e o incorreto e atribuindo a outros
as responsabilidades, disse Zhao. “Os Estados Unidos estão doentes. O G7 deve
tomar o pulso deles e prescrever medicamentos a eles”, recomendou o porta-voz.
(Com informações do Diário do Povo)
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