Cubanos ocupam as
ruas em defesa da Revolução e contra o bloqueio
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Mais
de 100 mil cubanos se concentraram durante este sábado (17) em Havana para
defender as conquistas da Revolução e condenar o bloqueio imposto pelos Estados
Unidos.
Desde
a madrugada começaram a chegar estudantes e trabalhadores para a manifestação
que se organizou na faixa litorânea da capital cubana, o Malecón, em ato
político-cultural que também teve a participação de artistas e foi encabeçado
pelo presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e pelo líder revolucionário, Raul
Castro.
Díaz-Canel
denunciou a agressão ao país e que “nenhuma mentira sobre Cuba foi lançada por
casualidade”.
Para
o presidente cubano, “tudo está sendo friamente calculado e de acordo com os
manuais intervencionistas”.
Canel
esclareceu ainda que se trata de “uma guerra não convencional de ingerência em
território alheio usando a mentira, o medo e meios tecnológicos não bélicos”.
Destacou
que os meios de comunicação cubanos tiveram que resistir a ataques cibernéticos
para se manterem no ar e que isso aconteceu com os portais Cubadebate, Granma e
Prensa Latina. Foram atacados até os portais da Presidência e da Chancelaria de
Cuba. “A investida foi gerada nos Estados Unidos”, declarou.
A
correspondente da rede TeleSUR en Cuba, Fabíola López, disse que se podia
resumir o sentimento expresso pelos presentes ao ato deste sábado com a frase:
“Não vamos permitir que ninguém venha nos manipular, aqui está um povo
inteligente e digno”.
O
dirigente cubano repeliu também as fotos falsas para compor desinformação
mentirosa (fake News) “usadas para manipular a realidade na Ilha, como parte de
um bombardeio midiático” via redes sociais.
Ele
pediu o cessar “da mentira, da infâmia e do ódio”.
“Cuba
é de todos os cubanos”, disse, “que, estejam onde estiverem, trabalham pelo seu
avanço com suas próprias pernas em direção a um destino de prosperidade
possível”.
No
ato em rechaço à campanha que partiu dos EUA, os mais de 100 mil presentes
portavam bandeiras de Cuba, do Movimento 26 de Julho e fotografias de Fidel e
Raul Castro e entoavam palavras de ordem como “O povo unido jamais será
vencido” e de saudação a Canel como “Para o que for, cá estamos Díaz-Canel”.
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Veja:
Quem avisa que vai melar o jogo com tanta antecedência bom sujeito não é https://bit.ly/2TUCwlA
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