
cântaro
a primeira vez que vi o amor
ele veio manso e me pegou desprevenida.
então, passei a colher da mata
o sumo das alvoradas.
a segunda vez que vi o amor
ele veio aceso e me pegou desprevenida
então passei a cavalgar o sonho
e achar doces as invernadas.
hoje, não estou bem certa
mas o amor é como um cântaro
a verter a sede dos desesperados.
2 comentários:
Lindíssimo!
Que belo poema! Deixa a gente com a emoção e a sensibilidade a flor da pele.
Abraço, Ana Paula (RJ)
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