Na Carta Maior:
Brasil prepara-se para revidar ‘invasão’ de produtos chineses
Importações chinesas ao Brasil cresceram 5 vezes nos últimos 4 anos. País asiático desbancou a Argentina e se tornou o 2º país que mais vende ao Brasil. Para equilibrar jogo, governo e empresários preparam missão comercial à China.
O comércio do Brasil com o exterior observa uma mudança histórica neste ano. Em janeiro, a China tornou-se o segundo maior vendedor de mercadorias ao mercado brasileiro, destronando a Argentina, que ocupava a posição há tempos – a liderança segue com os Estados Unidos.
A entrada de produtos chineses cresce sem parar desde 1999 e intensificou-se a partir de 2003. Por uma opção diplomática do governo Lula, que quis diminuir a dependência de americanos e europeus, a nação asiática passou a ser tratada como parceira estratégica. De 2002 a 2006, as importações brasileiras dobraram, mas as vindas da China quintuplicaram e já representam 8%. Na contramão, as exportações brasileiras à China “apenas” triplicaram e, mesmo assim, equivalem a só 1% das compras daquele país.
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