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15 abril 2007
Racionalidade do mercado
"Ao tempo em que os tucanos cantavam, espalhou-se a crença segundo a qual uma interferência do governo na ortodoxia do Banco Central dispararia uma sucessão de renúncias na sua diretoria, espalhando descrédito no mercado. Algo como os Mosqueteiros: "um por todos e todos por um". Foram-se embora do BC dois legionários dos juros altos (Afonso Bevilaqua e Rodrigo Azevedo, ex-diretor do Credit Suisse First Boston) e não aconteceu nada.Se o comportamento do mercado reflete juízos políticos, a saída de Bevilaqua e Azevedo foi bem recebida. Quando Bevilaqua deixou o banco, o risco Brasil estava em 196. No dia seguinte, caiu para 191. Na semana passada, depois da saída de Azevedo, foi a 156. Essa fidelidade é uma fantasia do terrorismo financeiro. O mercado gosta de dinheiro, não de diretores do BC." (Elio Gaspari, na Folha de S.Paulo).
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