No Valor Econômico:
. Só depois que o Banco Central tiver avançado bastante na redução da taxa básica de juros (Selic) é que deverá iniciar o processo de redução dos pesados compulsórios que hoje incidem sobre os depósitos à vista e a prazo. O debate sobre a diminuição dos compulsórios está em fase ainda "preliminar" e não deverá haver medida nessa direção em 2007, asseguram fonte qualificadas do governo.
. A Fazenda iniciou novos estudos sobre redução do spread bancário (diferença entre as taxas de captação e de aplicação do sistema financeiro) e, com base neles, pretende ter uma agenda de ações de curto, médio e longo prazos. A medida que está em estágio mais avançado é a isenção da cobrança da CPMF sobre operações de crédito. Nas operações de curto prazo (como "hot money" e cheque especial) o peso da CPMF tem sido maior que a própria taxa de juros. A isenção, porém, é uma medida a ser negociada com o Congresso no âmbito da prorrogação da CPMF por 5 anos.
. Estudos do BC indicam que a inadimplência cresce substancialmente e aumenta seu peso na formação do spread. Em 2004, era 34% do spread e, em 2006, já supera os 40%, indicando que medidas relacionadas ao risco de crédito devem ter prioridade na política de redução da taxa de risco.
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