
Na Carta Capital, por Maurício Dias:
Lula com viés de baixa
Embora mantenha o prestígio pessoal e a força do governo em alta, os ventos já não sopram tão fortes como antes.
. Os ventos ainda sopram a favor do presidente Lula e do governo que ele faz nesses primeiros quatro meses do segundo mandato. Mas é verdade que já sopraram mais fortes. Em maio de 2006, por exemplo, em meio à crise política provocada pelo Valerioduto, era melhor do que agora a expectativa sobre a situação econômica do País e havia, também, mais esperança de que o desemprego diminuísse. Em ascensão no ano passado, a avaliação do governo em outubro, entre o primeiro e o segundo turno da eleição presidencial, furava a barreira dos 60% de aprovação e chegava ao recorde de 63%. O porcentual baixou 3 pontos agora, segundo a pesquisa Vox Populi/CartaCapital/Band, realizada entre 28 e 30 de abril.
. O reflexo desse viés de baixa, nos porcentuais elevados favoráveis ao governo, ganha mais visibilidade quando entra em avaliação o otimismo em relação ao segundo governo Lula. Em outubro de 2006, havia um contingente de 50% de brasileiros com a expectativa “muito otimista” com o novo quadriênio lulista. Os muito otimistas são, agora, somente 31%. Se no ano passado – precisamente há seis meses – os “pouco otimistas” formavam um grupo de 26% dos brasileiros, que passaram a integrar, nesse primeiro quadrimestre de 2007, um porcentual muito mais expressivo. Os 31% transformaram-se em 47%.
. Tudo isso faz sentido. Há uma lógica redonda nos porcentuais. Em outubro de 2006, havia 55% de pessoas que manifestavam a expectativa de que o segundo governo de Lula seria melhor que o primeiro, concluído em dezembro de 2006. Hoje esse porcentual baixou para 28%. Por outro lado, a grande maioria desses decepcionados baixou para o patamar daqueles que julgam que Lula I é igual a Lula II. Como indica a tabela que mede a preocupação da população com o desemprego. A sociedade, por enquanto, ainda garante a navegação do governo e do presidente em águas calmas.
. Clique aqui e confira a íntegra da pesquisa
Lula com viés de baixa
Embora mantenha o prestígio pessoal e a força do governo em alta, os ventos já não sopram tão fortes como antes.
. Os ventos ainda sopram a favor do presidente Lula e do governo que ele faz nesses primeiros quatro meses do segundo mandato. Mas é verdade que já sopraram mais fortes. Em maio de 2006, por exemplo, em meio à crise política provocada pelo Valerioduto, era melhor do que agora a expectativa sobre a situação econômica do País e havia, também, mais esperança de que o desemprego diminuísse. Em ascensão no ano passado, a avaliação do governo em outubro, entre o primeiro e o segundo turno da eleição presidencial, furava a barreira dos 60% de aprovação e chegava ao recorde de 63%. O porcentual baixou 3 pontos agora, segundo a pesquisa Vox Populi/CartaCapital/Band, realizada entre 28 e 30 de abril.
. O reflexo desse viés de baixa, nos porcentuais elevados favoráveis ao governo, ganha mais visibilidade quando entra em avaliação o otimismo em relação ao segundo governo Lula. Em outubro de 2006, havia um contingente de 50% de brasileiros com a expectativa “muito otimista” com o novo quadriênio lulista. Os muito otimistas são, agora, somente 31%. Se no ano passado – precisamente há seis meses – os “pouco otimistas” formavam um grupo de 26% dos brasileiros, que passaram a integrar, nesse primeiro quadrimestre de 2007, um porcentual muito mais expressivo. Os 31% transformaram-se em 47%.
. Tudo isso faz sentido. Há uma lógica redonda nos porcentuais. Em outubro de 2006, havia 55% de pessoas que manifestavam a expectativa de que o segundo governo de Lula seria melhor que o primeiro, concluído em dezembro de 2006. Hoje esse porcentual baixou para 28%. Por outro lado, a grande maioria desses decepcionados baixou para o patamar daqueles que julgam que Lula I é igual a Lula II. Como indica a tabela que mede a preocupação da população com o desemprego. A sociedade, por enquanto, ainda garante a navegação do governo e do presidente em águas calmas.
. Clique aqui e confira a íntegra da pesquisa
Um comentário:
Mesmo caindo mum pouquinho, a popularidade de Lula é muito forte e é muito difícil derrubá-la, mesmo com as trapalhadas do PT e agora também da banda ruim do PMDB que está com a bola toda no governo.
Luiz Esmeraldo
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