O Estado de São Paulo, velho porta-voz do pensamento conservador paulista, afirma em editorial de hoje: “O governo ameaça recorrer a uma enxurrada de medidas provisórias (MPs) para executar seus programas de investimento, se a proposta de lei orçamentária continuar encalhada no Congresso. O carnaval passou e o Brasil está arriscado a chegar à Páscoa sem um orçamento nacional em vigor. O governo tem conseguido investir com dinheiro de restos a pagar, empenhado, mas não desembolsado em 2007. Quando terminar esse dinheiro, o investimento cessará, se a programação financeira para 2008 não tiver sido aprovada. Nessas condições, o Tesouro poderá cobrir a folha de pessoal, pagar a dívida pública e realizar algumas despesas de custeio, mas estará proibido de gastar em obras. A solução anunciada, a edição de MPs, será ruim para o Legislativo e, além disso, a oposição poderá recorrer ao Judiciário para contestá-la. Está prevista para quarta-feira uma nova tentativa de votação. Se der certo, a administração federal poderá voltar às vias normais e a oposição terá de mudar o foco de suas ações.”
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Tudo bem. Essa é a realidade: a pauta produtiva do Congresso nacional emperrada. Faltou ao Estadão dizer de quem é a responsabilidade, ou seja, não disse que a dupla PSDB-DEM tudo faz para inviabilizar o governo. Em prejuízo do país.
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