12 julho 2009

Uma opinião sobre o meu artigo “"Autonomia e independência entre sindicatos e governos"

Esta é uma questão que ainda não está na cabeça de muita gente. Separar o separável e juntar o pode ser agrupado. O mesmo acontece com legislativo, executivo e judiciário. São poderes autônomos, mas gerenciados por pessoas e como tal com suas posições políticas. Pode até não estar claro o conteúdo ideológico, embora ele exista. Ser de partidos diferentes não significa que tudo é diferente. Pode em determinado momento existir pontos de convergências conjunturais, mesmo divergindo no essencial. Esta aparente contradição é quem constrói a democracia. Não podemos ter tudo, mas vamos ver dentro da correlação de forças que temos o que poderemos conquistar a mais. Esta é a luta cotidiana. Nos sindicatos isto torna mais explícito, pois neles se agrupam pessoas de todas as correntes políticas em torno de um interesse comum, as melhorias das condições de trabalho e salários. Por isto o sindicato como instituição não tem partido. Mas seus militantes freqüentemente estão filiados a uma corrente política determinada. Isto é salutar. O ruim é quando se opões à existência dos partidos, pois tal fato só favorece ao aparecimento das ditaduras, que mesmo fazendo ver que são honestas, começam por roubar o direito à liberdade política e de crítica ao sistema. Elementos indissociáveis da democracia. (Audísio Costa).

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