Na Carta Maior, por Beto Almeida:
O fechamento de jornais e o jornalismo público
. O fechamento dos jornais Tribuna da Imprensa e Gazeta Mercantil, além de agravar o problema do desemprego crônico de jornalistas, aumenta a também trágica concentração de informação na sociedade. A tragédia está em curso e não se escuta ainda uma proposta alternativa capaz de resolver uma das grandes dívidas acumuladas durante mais de século para com o povo brasileiro, a dívida informativo-cultural. O Brasil está em pior posição que o nível de leitura de jornal na Bolívia, país mais pobre da América do Sul.
. Para se avaliar como o sistema de proibição da leitura de jornal vigente contra os brasileiros é tão trágico e paradoxal basta informar que a indústria gráfica registra capacidade ociosa crônica de 50 por cento de suas instalações anualmente. E isto é crônico! Ou seja, povo sem ler, jornalistas e gráficos desempregados e indústria gráfica paralisada na metade do tempo!!! Por que não juntamos os tres ingredientes acima numa política pública de jornalismo para a sua superação da crise? Será que com a nossa indigência de leitura, com a nossa dívida informativo-cultural podemos nos dar ao luxo de ficar esperando indefinidamente por soluções de mercado, quando o este apenas nos sinaliza com freqüência exuberante a sua tendência de fechamento de mais e mais empresas jornalísticas, mais desemprego e mais concentração?
. Leia o texto na íntegra http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16091
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