16 março 2013

Teoria viva

No portal da Fundação Maurício Grabois:
Marx e Engels e a Revolução Alemã de 1848
Augusto Buonicore

. No Manifesto do Partido Comunista, Marx e Engels já indicavam a tática a ser adotada pelos operários e comunistas alemães diante da revolução que se aproximava. Afirmavam: “Na Alemanha, o partido comunista luta de acordo com a burguesia, todas as vezes que ela age revolucionariamente, contra a monarquia absoluta e a propriedade rural feudal”. A defesa de uma ação política conjunta com a burguesia, contudo, não devia levar os comunistas a esconderem suas críticas às posições vacilantes e conciliatórias da aliada. Por outro lado, os autores do Manifesto travaram acirradas polêmicas com as tendências esquerdistas que pululavam em território europeu, inclusive dentro da própria Liga Comunista.
. Depois de atingir a França, a revolução se espalhou pela Europa. Era a chamada Primavera dos Povos. Em março eclodiram insurreições populares em Viena, que derrubaram o odiado Metternich; em Roma, onde foi proclamada uma Constituição liberal; em Veneza, quando se proclama a República; em Milão, contra as tropas de ocupação austríaca. Ainda em março, iniciou-se a Revolução nacional na Itália e na Hungria. Em abril, a agitação chegaria à sóbria Inglaterra, quando a direção cartista organizou uma grande marcha sobre o Parlamento para exigir o atendimento das reivindicações contidas na “Carta do povo”.
. Em 18 de março, a revolução chegava à Prússia e obrigou Frederico-Guilherme IV a fazer uma série de concessões e promessas liberais. Em todos os Estados alemães a pressão popular foi arrancando concessões da aristocracia. Formou-se uma Assembleia Nacional Constituinte, que se reuniu em Frankfurt, com o objetivo de constituir um Estado unitário e constitucional na Alemanha.
. Leia o artigo na íntegra http://migre.me/dHAoX

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