Neste fim de semana, Veja fez uma nova denúncia. A Carta Capital também. Maioria da mídia escolheu repercutir a primeira. Comportamento da mídia brasileira no processo eleitoral atualiza reflexão de Serge Halimi, autor do livro “Os novos cães de guarda”. Segundo ele, a “censura é mais eficaz quando não tem necessidade de se manifestar, quando os interesses do patrão, miraculosamente, coincidem com os da “informação”. Veja matéria na Carta Maior clicando aqui: http://cartamaior.uol.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=12541.
Eis um trecho da matéria:
Recentes episódios da vida política brasileira sugerem a leitura de um pequeno livro do francês Serge Halimi, articulista do jornal Le Monde Diplomatique e professor na Universidade Paris VIII. Em “Os novos cães de guarda” (publicado no Brasil pela Vozes), Halimi fala sobre a imprensa francesa, mas sua análise pode ser ampliada, com algumas adaptações, para falar do comportamento da mídia em outros países, entre eles o Brasil. Qualquer semelhança não é mera coincidência. O autor descreve como a imprensa escrita e audiovisual francesa está dominada por “um jornalismo de reverência, por grupos industriais e financeiros, por redes de conivência”. “Um pequeno grupo de jornalistas onipresentes, cujo poder é encoberto pela lei do silêncio, impõe sua definição da informação-mercadoria a uma profissão cada vez mais fragilizada pela ameaça do desemprego”. Esses profissionais, sustenta Halimi, são os “novos cães de guarda do sistema econômico vencedor e do pensamento único”.
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